Representantes da microrregional I da Coordenadoria das Associações Comerciais do Oeste do Paraná (Caciopar), composta por 12 municípios, mantiveram reunião em Santa Helena com pautas regionais. Por intermédio do grupo que discute a necessidade das associações e seus associados, diversas questões foram abordadas com a definição de grupos de trabalho que farão levantamentos, diagnósticos e levarão para a plenária.
Dentre os assuntos pautados esteve a utilização dos potenciais do Parque Nacional do Iguaçu para promover a integração regional, diagnóstico de gestão das associações comerciais e empresariais, implementação dos conselhos municipais de desenvolvimento, filiais dos observatórios sociais e incentivo para participação no Programa ConectaDell, que foca no aperfeiçoamento de líderes.
Padrão
Para o coordenador do grupo da Microrregião I, Lucas Eduardo Ghellere, quando se fala em diagnóstico de gestão, por exemplo, o objetivo é nivelar os modelos e procedimentos de trabalho nas associações comerciais, uma forma de oferecer suporte nas diversas ações que são desenvolvidas nos municípios.
A consultora da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Iraci Mataczinski, lembra que os associados da Caciopar foram divididos em grupos que estudam demandas e estratégias para buscar os resultados esperados.
Inovar
Conforme o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santa Helena, (Acisa), Edson Kehl, o trabalho de gestão e execução de ações é feito conforme as demandas e, inovar é muito importante para o fortalecimento do empresariado.
Diferenças inerentes à região Oeste do Paraná fazem com que se torne fundamental o trabalho que está sendo desenvolvido pelo grupo que compreende a microrregional I. “Novas percepções são constatadas a partir dos encontros, o que mostra a importância da dinâmica”, observa o presidente da Caciopar, Leoveraldo Curtarelli de Oliveira
A secretária executiva da Associação Comercial e Empresarial de Matelândia (Acima), Luciane Morgenstern, o diagnóstico de gestão das associações, por exemplo, leva a uma análise dos detalhes, o que proporciona uma visão geral do que é mais urgente em cada entidade.
Conselhos de desenvolvimento
Outra ferramenta que visa planejamentos de ações a curto, médio e longo prazos, são os conselhos de desenvolvimento, segundo Curtarelli de Oliveira. Neste sentido, deve ser feita uma verificação para saber como está o processo de implementação nos municípios. Para Luciane Morgenstern, há a necessidade de fazer com que os entes entendam a proposta de implementação e funcionamento. “A primeira ação deve focar o conhecimento de outros conselhos que já estão em funcionamento. O processo é de sensibilizar e assumir as responsabilidades”, observa Leoveraldo Curtarelli de Oliveira.
As propostas de ações sugeridas na reunião em Santa Helena devem ser apresentadas na próxima reunião que ocorrerá no município de Missal, conforme programação mantida pelo grupo da microrregional I.